Romanticos
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só é amado quem acha que é merecedor do amor dos anjos. E ainda sim se esse amor for maior que seu proprio infinito. onde as parallas nunca se escontram....
 
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 Conto de Bergerac

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Bergerac
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MensagemAssunto: Conto de Bergerac   Conto de Bergerac Icon_minitimeTer Jul 29, 2008 10:39 pm

ESSE É UMA CONTO DE RPG QUE ADORO E É DE UM AMIGO MEU, ESPERO QUE GOSTEM COMO EU....[/b]


Último Prazer
Seu corpo estremecia de exaltação ao imaginar sua vítima
debatendo-se...
Autor: Vectiusor


23h 50 minutos

Eliah olhou para as nuvens: gigantescas massas alaranjadas carregadas de eletricidade que percorriam o céu enegrecido, noturno. Pingos de chuva ricochetearam em seu rosto imaculadamente alvo, concentrado, sereno e preparado para ação.

Ele apreciou momentaneamente a breve sensação de leveza, liberdade e tranqüilidade que acompanhava cada missão, cada assassínio. Seu corpo estremecia de exaltação ao imaginar sua vítima debatendo-se levianamente no chão após o primeiro tiro. Ele vislumbraria o sangue fresco jorrar da ferida exposta por alguns segundos e, em seguida, assopraria sadicamente o cano fumegante da arma do crime, saboreando cada mínimo momento até que a vida de sua presa se esvaísse; morte pura e simples.

Estático e camuflado na escuridão vestido em seu manto rubro, Eliah Molstroy esperava pacientemente. As ruas sem movimento daquele bairro pacato, vazias como sua mente criminosa, eram o lugar perfeito para sua tocaia; seu bote. Ele esperaria furtivamente como veterana coruja em sua caça crepuscular. E, caso, seu alvo tardasse demais, sempre haveria novas tentativas. Novas e revigorantes tentativas.

Scott Nerez, trabalhava até tarde em seu escritório particular. O protocolo era que ele chegasse exatamente meia-noite, como nos três dias anteriores. Ele viria dirigindo um corsel preto vucano, peliculado, com poltronas recobertas de couro importado, direção hidráulica e pneus de liga metálica fina e prateada. Mais um empresário bem sucedido, confiante e matrimonialmente infiel.

Matrimonialmente infiel...Esta era a frase que caracterizava a questão. Para ser mais exato, a infidelidade de Scott Nerez, que lhe propiciara horas sem fim de imenso prazer carnal com sua amante nos diversos motéis da cidade, se revelaria tão cruel quanto o pior dos agiotas. Nerez estava em débito mortal, com sua esposa.

23h 55 minutos

Repassando em sua mente os detalhes de seu contrato, Molstroy gargalhou sorrateiramente. O som da risada foi abafado pela orquestra natural de gotas de água tocando o solo, alagando ruas e ensopando seus trajes gatunos.

- Preciso que mate uma pessoa – falou a mulher exuberante, sentada de pernas cruzadas à sua frente. Na opinião de Eliah, ela não deveria ter mais de vinte e cinco anos: os cabelos loiros isentos de mechas brancas caiam em seus ombros e tocavam o decote de seu vestido vermelho que escondia seios fartos. O corpo delineado como de uma serpente viperina, era hipnotizante até mesmo para o menos tarado dos homens.

- Nome e preço – ele foi direto, tentando disfarçar a atração repentina sentida por aquela mulher. Tragou novamente seu cigarro na esperança fazer seus desejos diminuirem um pouco.

- Meu marido. – respondeu, fria e indiferente. Fez uma pausa antes de prosseguir para que o assassino à sua frente digerisse a informação. – Quinhentos mil dólares. – estendeu o cheque com a vultosa quantia entre o dedo indicador e o dedo médio.

- Scott Nerez é uma personalidade influente – ressaltou Molstroy. – Será complicado fisgá-lo.

- Disseram que você era o melhor – mostrou sinceridade em suas feições femininas. – O que mais você deseja? – ela piscou para seu interlocutor e cruzou novamente suas pernas, provocante.

- Sou o melhor em muitas coisas - ele rebateu -, muitas das quais a senhora deve imaginar. – tomou o cheque das mãos da donzela.

- Mesmo? – ela riu e deslizou a língua molhada pelos lábios vermelho-fogo e cheios de pecado. Eliah tragou mais forte e desviou o olhar das curvas luxuriantes que insistiam em lhe chamar a atenção.

- Suponho, contudo, que uma simples traição conjugal não deveria abalá-la desta forma. Essa não é a primeira amante e nem será a última que a senhora terá de aturar, não concorda?

- Você é rápido em entender as coisas. – salientou. Em verdade, Linda Nerez espantou-se com a velocidade de raciocínio do assassino de aluguel. Ela nem chegara a informar seus motivos para deflagrar a morte de seu marido, e Molstroy já previra as pistas, os pontos em falso, por detrás daquele contrato verbal. Não havia nenhuma razão extra para ela continuar escondendo minúcias.

- O que você quer dizer com isso? – fingiu desentendimento.

- Aproximadamente, noventa por cento das mulheres casadas que contratam meus serviços desejam matar seus maridos. As restantes não tiveram coragem e nem dinheiro suficiente para tanto. Moral da história: não case, a não ser que seja submissa, pobre e extremamente compreensiva. Se você não se encaixa em nenhum destes perfis, esqueça o matrimônio ou case e contrate meus serviços. – ele não sorriu, pois não era uma piada. Ela, menos ainda.

- E você poderia me perguntar, “... mas os homens não são bem mais ciumentos”?

- Sim, eu responderia. O homem recorre à violência nestes casos. São raras exceções. Isto significa que não adianta uma mulher se casar com um homem pobre ou rico. Uma mulher sempre estará à mercê da força bruta, do espancamento e da conseqüente morte por traição. E se fôssemos uma pouco além nesta discussão, você perceberia o óbvio: a debilidade física das mulheres as obriga a contatarem meus serviços vez por outra.

- Você está insinuando que eu não poderia acabar coma raça de meu marido sozinha? – desafiou.

- Definitivamente, não. – ele foi claro e transparente. – Ou eu não estaria aqui...Somadamente...

- Você já terminou? – ela interrompeu subtamente. Não possuía nervos para ouvir verdades cruas sendo esparramadas em sua face.

Fizeram-se alguns segundos de silêncio no cômodo da intriga, a sala de estar da casa de Scott e Linda Nerez.

- Ele irá me deixar par ficar com a outra – desabafou Linda, enfim. - Hoje pela manhã, Scott e eu discutimos e...

- E o divórcio veio à tona – ele completou.

Silêncio outra vez. Relutância para dizer as próximas palavras.

- Quero que me mate antes de matá-lo!

Ele não se surpreendeu com a decisão. Linda não era o tipo de mulher que saia impune de suas próprias tramas. Simplesmente não suportaria a amargura. Seu olhar, apesar de feiticeiro, guardava misericórdia, e acima de tudo, guardava culpa. Culpa por ter ido tão longe em seus devaneios, em sua sede de vingança.

- As fatalidades do amor, não é? – ele deixou escapar em sua exímia e ligeira reflexão do caso.

Ela tomou o último gole de vinho tinto de uma só vez, após pegar sua delicada taça de cristal sobre uma pequena mesa de vidro à sua frente. 'Quem cala, consente' – pensou Eliah.

- Você acha minha atitude infantil?

Os olhos cinza escuros de seu ouvinte, selvagens e prontos para matar, não vacilaram na resposta.

- Poderia confortá-la dizendo que você é bonita e jovem demais para morrer. Não deixaria de ser verdade, entretanto este velho clichê não mudaria sua decisão. Acho somente que homens não sabem trair...Pelo menos não também bem quanto as mulheres.

Uma indireta fatal.

- Eu não traio Scott. – repeliu com veemência.

- Não? – Eliath ironizou, referindo-se aos gestos provocantes que ela usara durante toda a conversa.

- Retribuir na mesma moeda não seria a solução neste caso, pois só confirmaria que não sou digna para tê-lo como marido.

- E você prefere matá-lo, porque assim impedirá Scott de possuir a amante?

- Se não serei eu, não será mais ninguém – concluiu, maliciosa.

' Patético' – pensou o matador. Guardou este sentimento consigo, uma vez que não fazia parte de seu trabalho julgar os motivos de seus clientes. De qualquer forma não pôde permanecer calado:

- Talvez você esteja precisando somente de um bom parceiro na cama. A falta de sexo faz isso com qualquer mulher na flor da idade.

- Eu pensava que matar era sua especialidade, senhor Molstroy e não convencer os outros do contrário! - Linda Nerez, colocou o dedo indicador dentro da boca, salivando.

Olhos nos olhos, somente.

- Você me deseja, não é? – descruzou as pernas, permitindo que ele pudesse enxergar além da saia...
Olhos nos olhos, somente.

Aquele olhar abrasador de alguma maneira desconhecida fazia o corpo de Linda formigar e seu coração acelerar em um ritmo frenético: tesão. Uma coisa que há muito ela ousou especular que não sentiria mais pelo resto de sua vida. Pelo menos não com outro homem.

- Pode não ser tão ruim assim! – salientou ele.

- Considere hoje, seu dia de sorte! – ela avançou – É parte do pagamento. Acho que isto cobre o risco de matar meu marido, não? – debruçou-se sobre o matador e abriu a braguilha de sua calça.

- Com certeza. – limitou-se em seu comentário.

00h 00

O corsel preto foi visto dobrando a esquina e parando em frente ao portão da mansão Nerez com faróis ligados.

Eliath aproximou-se vagarosamente do veículo à passos trôpegos e pestilentos semelhantes aos de mendigos alcoolizados. A nove metros de seu alvo, retirou do bolso do casaco sua pistola glock G28 9 mm, com silenciador embutido e atirou em um dos pneus dianteiros, estourando-o. Seu próximo tiro estilhaçou o vidro da janela do motorista em mil pedaços cortantes. Antes que Scott se recuperasse do susto, Molstroy aproximou-se do carro em uma velocidade alucinante e abriu a porta com fervor.

- Mas... mas o que está acontecendo? – era Scott, visivelmente desorientado.

- Saia! - a voz abafada, livre de sentimento, quase robótica, arrepiou sua espinha. Medo. Atendeu de imediato ao pedido.

- Pode levar o carro! – arriscou ele levantando as mãos em rendição, imaginando que se tornara vítima de um assalto relâmpago.

A coronhada pesada no rosto fê-lo cair no chão encharcado feito rocha maciça. Visão turva, tontura. Seu sangue escorreu pela têmpora esquerda, ainda quente.

- A ambulância virá. Não se desespere.

Ele só foi entender o significado de tais palavras três segundos depois, quando os próximos dois disparos atravessaram sua virilha. Tudo ficou escuro. Scott desmaiou devido à extenuante dor.

A chuva parou minutos após o ataque, levando consigo as pegadas do criminoso.

Na manhã seguinte o corpo de Linda Nerez foi encontrado debruçado na cama do casal Nerez, com uma bala fincada entre os olhos. Ela foi acusada como autora das atrocidades da noite anterior; do atentado à seu marido. Em seguida, e com peso na consciência, teria entrado em sua casa e cometido suicídio. O caso foi arquivado mesmo com o laudo pericial indicando que Linda Nerez já se encontrava morta mesmo antes de seu marido ter sido brutalmente castrado com dois tiros na virilha, antes de ter se tornado estéril pelo resto da vida.
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Leandro
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MensagemAssunto: Re: Conto de Bergerac   Conto de Bergerac Icon_minitimeQua Jul 30, 2008 12:21 am

de onde vc tirou issso???
é muito bommm

parabens!!!!


melhor que em busca por sophia.....


incrivel.....
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